12 de julho de 2009

Entrevista Relatada - Rafael Horta


Olá, querido leitor!

Talvez este seja um momento muito esperado para alguns; talvez nem tanto esperado para outros. Talvez você seja um deles? Ou está a ser surpreendido? Se está, não se preocupe, ainda está a tempo de conhecer a nossa nova rubrica: “Entrevista relatada”.

Como talvez tenha subentendido pelo título – ou não – esta rubrica estará, durante todos os meses, a meu cargo. Um convidado, ou auto-convidado, dependendo dos casos, será entrevistado sobre a sua vida de cibernauta. E você nem sabe o que uma conversa simples e sincera pode ser… as revelações começam já hoje. O meu primeiro convidado, como não poderia deixar de ser, é o novo autor do blog: Rafael Horta. Na verdade, este não é o seu apelido, que foi escolhido porque eu trato-o como um animal filho. Sou uma besta um amor de pai. Claro que não sou o pai dele, que, pelo que percebi, é uma óptima pessoa.

Ainda não tinha dito as datas, mas a rubrica andará sempre por volta do segundo domingo de cada mês.

Há um rapaz muito sincero por detrás da sua imagem virtual… mas será que descobriremos algum segredo oculto? Veremos.

Espero que esta série de entrevistas dê a conhecer um pouco mais aqueles “anónimos”, que por vezes nem sempre são conhecidos – e reconhecidos – por nós, mas que merecem todo o nosso apoio, o nosso obrigado.

Sem mais demoras, iniciei, um pouco de surpresa, o nosso convidado, que, sem se aperceber, estava “metido” nesta nossa rubrica. Espero que sirva também para conhecermos melhor este novo autor.
Diogo Horta – Oi Rafa!
Rafael Horta – Oi.
DH – Antes de mais, onde conheceu a Internet?
RH – Conheci quando ainda era pequeno e via meu pai trabalhando.
DH – Onde via seu pai trabalhando? No escritório, em casa...
RH – Em casa.
DH – Com que idade?
RH – Eu devia ter uns 4 ou 5 anos.
DH – Conhecia como? O seu pai dava-lhe a conhecer a Internet, ou você somente observava?
RH – Somente observava.
DH – Quando teve Internet em casa?
RH – Eu tinha a Dial-Up desde 2000, quando meu pai comprou o computador.
DH – E com seis anos acedia sozinho?
RH – Nessa época ainda não, só com sete anos, pois tinha que por senha e eu nunca decorava. [risos]
DH – Quantos computadores havia? Somente o de seu pai?
RH – No começo sim.
DH – Ele supervisionava o que fazia?
RH – Sim, tinha medo de que fizesse algo de errado mas com o tempo perdeu o medo.
DH – Ele ajudava-o?
RH – Às vezes, quando tinha dúvidas ou não sabia o endereço de sites para jogar joguinhos Flash.
DH – Era só esse tipo de sites que acedia na altura?
RH – Sim, ainda não tinha muitos conhecimentos - nenhum - e somente jogava alguns joguinhos, por causa deles descobri o Google.
DH – O que acha do Google?
RH – Ele me foi muito útil a vida toda, sempre para achar jogos e também futuramente para as minhas pesquisas escolares.
DH – Que conhecimentos tinha que não necessitassem de Internet, antes de a aceder?
RH – Poucos, brincava com o Paint. Foi o meu pai que me ensinou.
DH – E agora? Com o que sabe mexer?
RH – Fiz cursos de Flash, FrontPage, ASP, Office, Windows, Corel Draw, Photoshop... muito básico comparado ao que sei hoje.
DH – Como conheceu o blog "É incrível!"?
RH – Um dia estava no MSN e o Wesley me falou sobre o novo blog em que estava postando.
DH – Qual foi a sua primeira impressão?
RH – Que vai crescer... do jeito que está postando...
DH – Como encara este desafio de ser autor do blog?
RH – Tento procurar os melhores conteúdos que possuo ao meu alcance, apesar de que as minhas melhores ideias sempre surgem quando não tenho este objectivo.
DH – Que críticas tem a fazer ao blog?
RH – Não tenho o que reclamar, apenas o tema usado poderia ser um pouco mais inovador do que o já oferecido pelo Blogger. Além disso, em “Esta situação é…”, os zeros estão cortados, parecendo C’s.
DH – Obrigado pela sua opinião. De facto, o erro acontece desde sempre e já tentei arranjá-lo, sem sucesso. O que me sugere para que eu possa melhorar o blog?
RH – Melhorar os links. Times New Roman não fica bem.
DH – Que outros blogs lê?
RH – Nenhum, só mesmo o “É incrível!”.
DH – Porquê? Não tem tempo, ou só o "É incrível!" fez com que regressasse ao blog?
RH – Porque não tenho tempo mesmo, um outro fórum consome-me muito tempo.
DH – O que o "prende" ao "É incrível!"?
RH – As notícias são legais e não são longas e cansativas como em muitos lugares.
DH – Só lê mesmo as notícias? Ou lê os outros conteúdos também?
RH – Depende do dia, gosto mesmo é de ver os vídeos.
DH – O que mais gosta no blog?
RH – Os vídeos.
DH – O que menos gosta no blog?
RH – Só o tema mesmo.
DH – E na generalidade, o que mais aprecia num blog?
RH – Acho que o conteúdo.
DH – E o que menos aprecia num blog?
RH – Os comentários inúteis.
DH – Costuma ler sempre os comentários num blog?
RH – Geralmente sim, depende do tempo.
DH – Quando entra num blog, qual a sua prioridade para avaliá-lo? Ou seja, o que é necessário para que você permaneça na página?
RH – O conteúdo e o visual em si.
DH – Já pensou em projectos futuros a realizar no blog?
RH – Sim, mas não os poderei divulgar para já. Apenas peço para que fiquem atentos, porque muitas novidades virão.
DH – Para terminar, o que aconselha aos nossos leitores?
RH – Que estejam sempre ligados ao blog pois sempre há novos projectos e notícias, tirinhas, vídeos e muito mais que podem os informar e os divertir.
DH – Obrigado pela entrevista!
RH – De nada.

Sobre o novo autor


Afinal, ao contrário do que pensava o Rafael ao escrever a sua mensagem de apresentação, há muito a dizer. Há muito a dizer, mas também há nada a dizer. O mesmo tipo de mensagens de sempre não nos levam a lado nenhum, são “mais do mesmo”. Por isso, tenho a certeza que este dia ficará marcado como especial para o blog, por podermos contar com uma grande pessoa, e principalmente com as suas ideias inovadoras.

Não considerei o post desnecessário, aliás, já me questionei até porque não fiz um igual. Talvez porque ele tenha um grande histórico, e eu veja reduzido vinte anos, digo, dez anos, porque não acessava a Internet antes disso, resumidas (ou não, talvez mesmo o relato completo) a umas frases soltas, aqui e acolá, a que poderia chamar um mini-parágrafo, que não teria mais que 50 palavras.

Cada um tem as suas paixões, e ele não teria excepção. Contudo, acho que ele exagera realmente. É o meu ponto de vista. Mas o que interessa é que passa o tempo como quer e do modo que mais gosta. Nós podemos criticar, eu, você, outros, mas a vida é dele, isto é, ele faz dela o que quiser. Porque a vida é para se viver.

Deixem-me discordar igualmente da opinião dele: este não é um grande blog. Pode até ser um bebé, afinal, fez ontem 3 semanas, mas grande não é. É tão pequeno… mas espero que isso mude. Talvez daqui a meio, um, dois, três, quatro, cinco ou até mesmo seis anos. Sonhos são para se cumprir, mas alguns não passam disso mesmo: “sonhos”. Veremos o que irá acontecer. Ninguém lê o futuro, e quem diz que o lê, é porque não sabe nada da vida, e perdeu-se em si mesmo, de modo a achar que é superior aos outros.

Também não concordo que ele diga que o blog teve uma evolução rápida. O blog vai evoluindo, conforme pode. E evolução são são somente posts. Mas o que é certo, é que está provado que 90% dos blogs são apagados com menos de três meses de existência. E apenas 5% deles obtêem sucesso, e cumprem os objectivos iniciais. Um estudo para o qual não sei de que modo o “É incrível!” vai entrar, mas espero que seja pelo menos no grupo dos 10% que sobrevivem mais de três meses. Mais uma vez, digo: “veremos”.

Neste projecto, nem o curioso do Rafael escapou. Tudo esteve escondido durante um mês, talvez, até ao dia em que criei o blog. E no dia seguinte, já estávamos nós, eu e Wesley, a postar nele. Um projecto que me surgiu assim do nada: criar um blog. E depois, quando realizava questões a mim mesmo, surgiam logo as respostas. Curiosamente, o Wesley também queria criar um blog. E aí começaram àquilo que me atravo a chamar de “negociações”.

O Rafael, com quem por vezes debatia um pouco os resultados das estatísticas iniciais do blog, ia tendo, e como ele próprio referiu, algumas ideias para o blog. Eu acho que não faz sentido continuar com um projeto, ou realizá-lo mesmo de início, quando a pessoa que o idealizou não está “à frente” de tudo. Tenho esta opinião porque quem não idealizou, não poderá resolver problemas futuros, e poderá nem satisfazer aos objectivos para o qual o projeto foi criado.

E agora, ele está connosco, rumo ao destino, no mesmo barco que todos nós. Demos as boas-vindas ao novo autor do blog.

A minha apresentação: sou Rafael!

Não há muito a dizer, não tenho bem a certeza se este post é ou não despropositado, a verdade é que estou a gastar o meu precioso tempo de hoje nele. Tempo que gastaria fazendo outra coisa que amo muito, cuidar do Fórum dos Fóruns. Este fórum é onde dedico minha vida, em alguns meses completarei dois anos de membro. Estou na staff faz praticamente um ano e desde lá para cá evoluí muito não somente em relação aos meus conhecimentos mas também em relação à vida em sociedade.

Como me foi pedido cá estou para me apresentar para vocês como um novo autor deste grande Blog que ainda é um bebê.

Chamo-me Rafael e sou do Brasil. Desde muito cedo tive contato com a Internet e com redes como fóruns e blogs, sendo assim, cultivei uma grande paixão por computadores, informática e mais ainda pela Internet, minha companheira para todas as horas e que dela muito dependo para quase todas as minhas atividades diárias. Como meus amigos dizem, sou um viciado, apesar de que às vezes penso que são um pouco exagerados...

Conheci este blog faz pouco através de meu amigo Wesley Cota, também autor e membro do Fórum dos Fóruns. Não sabia os detalhes, mas sim que o Diogo Horta, também amigo meu e membro do Fórum dos Fóruns, estaria trabalhando em um projeto. Fiquei curioso a ponto de descobrir o endereço do blog e de conhecê-lo. Como vão descobrir com o tempo, sou uma pessoa curiosa que não desiste fácil de descobrir o que procura saber, mesmo que me torne chato e muitas vezes ignorante tento ao máximo chegar ao fundo da questão.

Após uma conversa no MSN Diogo me esclareceu sobre o projeto e o que pretendia. No início somente dava dicas e conferia os posts. Com a evolução do projeto fiquei mais ligado ao mesmo, o que me fez chegar aqui, como um redator e autor. Acompanhei várias evoluções, desde as rubricas criadas, dias e dias que conversamos sobre o que poderia ser melhorado no blog.
Vi a cada dia as mudanças e sempre estava a acompanhar as estatísticas, dias em que havia visitantes novos e mais posts comemorávamos. Dias em que as estatísticas baixavam, ao contrário do que se pensa nossos ânimos não, estávamos sempre a discutir o que poderíamos fazer para atrair visitas. Isso me levou a o ajudar com a elaboração de diversos projetos, alguns que ainda irão conhecer, outros que já conheceram.

Para mim isso está sendo uma grande honra, além de ver um projeto de um amigo crescer, também estou colaborando para algo que não será somente para uso próprio, mas sim para todos. E é com este lema que sempre tentarei escrever novos posts, realizar novos projetos, e ter uma mente sempre aberta para todas as sugestões que me queiram oferecer...

Neste pouco tempo que se passou desde a criação do blog, podemos ver que ele ainda é um bebê, como já referi, mas, tem algo de especial que muitos não possuem, uma evolução rápida, pois em seus menos de um mês já está ficando grande, o contrário do que acontece com outros em que com as dificuldades os seus autores desistem dos projetos e os deixam a mercê do tempo pois sabem que um dia os mesmos serão suprimidos por falta de atividade.

Não conheço todos os autores deste blog mas, pelo que me falaram devem ser pessoas muito amigáveis e que pretendo conhecer melhor durante meu tempo aqui. Sei que somos de países diferentes e possuímos culturas distintas mas, isso não irá nos atrapalhar.

Aqui fica minha apresentação. Sem mais o que falar sobre mim irei falar um pouco sobre si, mas em geral, os leitores. Muitos deles, e não sei se é o seu caso, desistem de ler algo tão grande, sei que as vezes isso cansa mas, tente não desistir se isso ocorrer consigo. Alguns conhecem este blog desde que ele “nasceu”, outros desde pouco. Isso não tem importância, o que realmente importa é que não deixem a “chama” que os mantém visitando o blog se apagar.

Sem mais o que dizer, fico na esperança que tenham gostado de minha apresentação e que juntos possamos melhorar cada dia mais este projeto que a cada dia evolui mais e mais. Sem os fregueses, o que seria de um restaurante? Sem os clientes, o que seria de uma loja? Sem os leitores, o que seria de um blog?

Papa-miolos desiludido