1 de setembro de 2009

Gervásio, o génio

A verdade acima de tudo - VII


Tinha dito antes: “Quantas campanhas e folhetos você recebe na rua, aos quais nem dá importância? É verdade… mas esses folhetos podem ter custado muito dinheiro a alguém, sem contar com tempo perdido, expectativas criadas, e esforço dedicado.”

Não me parece que algo funcione com folhetos que acabam em origamis ou aviões, se forem destinados a crianças, que acabam rasgados em cima da secretária, no caso dos homens, ou até mesmo no lixo doméstico para as donas de casa. E aí, o recíproco dos recíprocos acontece: uma campanha, por exemplo, para poupar papel, acaba em papel gasto desnecessariamente.

Já viu quanto desse papel serviria para treinar uma crítica decente e construtiva a um autor de algo? O problema é que esse tipo de críticas já vai longe.

Avaliações com fundamento já não estão presentes neste século. Agora, repetidamente, palavras que ninguém gosta de ouvir, palavras com intuito de ofensa seguem o rumo de comentário em tudo por quanto é sítio.

É tão bom criar essas críticas… nem você sabe o quanto. É esse o pensamento dos jovens de hoje em dia, que cada vez mais têm um acesso facilitado ao computador e Internet, quando, na verdade, nem o usam para pesquisas, trabalhos e projectos. Sim para ver vídeos, fotos, textos que ainda não têm maturidade para ver, ouvir, ler. Não só para isso, como você está habituado.

Eu não tenho dúvidas que comentários despropositados e com fins destrutivos só vêm dessas crianças. Talvez não sejam elas as culpadas. Afinal, os culpados são quem dá oportunidade a que elas o façam. Nem sempre os pais, aliás, os pais, se os pais lhe dessem mais educação, fizessem dos filhos uns verdadeiros homens e umas verdadeiras mulheres, não houvesse esses comentários. Hoje não, hoje os pais só se preocupam em dar aos filhos aquilo que eles não puderam ter, ou seja, isso passando de geração em geração vai fazer com que a disciplina, até ao ponto a que chegámos, diminua. E chegámos ao ponto zero.

Afinal, a Internet é poluída. O que seria da Internet com um pouco de pureza? Nada, não é verdade? Perderia todo o interesse. Para quê ter comentários de profissionais especializados na área, verdadeiros leitores ou clientes de um serviço, com críticas que entram em contacto com o produto a ser criticado e relevantes, quando se pode ter um grupo de jovens insolentes a escrever o que não deve?

Daqui a 7 dias… a última edição: “Os argumentos no mundo de hoje de nada valem. É a isso que nos habituaram desde cedo.”

Não perca!