8 de setembro de 2009

Que bunda (BR) / cu (PT)...

A verdade acima de tudo - VIII


Excepcionalmente mais tarde, para ir ao encontro do maior número de leitores online, encerro então "A verdade acima de tudo", neste último capítulo.

Somente para recordar: "Afinal, a Internet é poluída. O que seria da Internet com um pouco de pureza? Nada, não é verdade? Perderia todo o interesse. Para quê ter comentários de profissionais especializados na área, verdadeiros leitores ou clientes de um serviço, com críticas que entram em contacto com o produto a ser criticado e relevantes, quando se pode ter um grupo de jovens insolentes a escrever o que não deve?"

Os argumentos no mundo de hoje de nada valem. É a isso que nos habituaram desde cedo. Onde está da teoria da argumentação? Não a vejo. Você vê-a?
Não estou surpreendido, e você deve concordar. Não sei se concorda ou discorda, aliás, cada um tem a sua própria opinião. Ninguém é excepção. Você está surpreendido com o que está a acontecer à nossa sociedade?

Antes de continuar… claro que é discriminação! É machismo! Aliás, eu sou o todo-poderoso, por isso só falo como se você fosse homem. Bem, não é essa a razão. Eu escrevo como mais me convém, e como a terminologia assim o indica, o Homem é a nossa espécie. E não tem a ver com o sexo em si. Elefante-macho e elefante-fémea. É igual. A sua opinião para mim conta por vezes. Se acha que sou machista por falar sempre no masculino, então não tenho nada a dizer. Pode fechar a janela. Se pretende continuar a ler o meu texto, mesmo criticando o meu modo de escrever, também o pode fazer. Afinal, é você quem decide. Eu apenas transmito a minha palavra, dou a conhecer a minha opinião. E esta é a minha. Aliás, acho que isto é mesmo uma questão de lógia e nem tanto um conjunto de opiniões, que, neste caso, apenas podem ser duas: faço discriminação, ou não.

Mas antes de fazer julgamentos, pense um pouco: você acha prático estar sempre a escrever “surpreendido/surpreendida, conforme o caso”, “animado/animada, conforme o caso”, “desiludido/desiludida, conforme o caso”, “preocupado/preocupada, conforme o caso”? Se sim, dou-lhe os meus parabéns. Mas eu não partilho da sua opinião. Se não, ainda bem que já percebeu a minha intenção. Se ainda não entendeu, nada mais poderei fazer. Porquê? Porque, como disse em cima, “os argumentos no mundo de hoje de nada valem”.