30 de julho de 2009

Se o "Conselho de ética" decide...

A crise nos tempos de hoje

Uma tirinha que me lembro bem de ter postado há algum tempo foi: Ninguém pára a crise. Uma afirmação que talvez me tenha surgido de um local vazio e escuro da minha mente, mas que hoje, ao pensar um pouco mais nela, e ao observar o verdadeiro sentido da imagem de sentido humorístico, teve mais sentido.

Os países em desenvolvimento, em templos de crise económica global, estão equiparados aos países em desenvolvimento, assumindo que grande parte do dinheiro investido é estrangeiro. Ou seja, todo o mundo estará sempre igualmente em queda. Sim, não me parece que tão cedo hajam subidas de crescimento. E estou preocupado com todos os países. Não são só os países em desenvolvimento que carecem de ajuda neste momento. Todos necessitam.

As teorias de “os países desenvolvidos já estão desenvolvidos, é altura de ajudar os países em desenvolvimento” não me parecem de algum modo benéficas.

Porque afinal, quem sustenta esses mesmos países até que eles estabilizem, são os desenvolvidos, e se há quedas nestes, há que primeiro repô-los, de modo a que estes não caiam, e um dia eventualmente deixem de ter dinheiro tanto para si, como para os outros. Isto generalizando, falando em países e não em “caras”.

Há países desenvolvidos que, neste momento, carecem de alguns serviços que países em desenvolvimento possuem, e, por vezes, até demais. Por exemplo, no Brasil, pelo que me informaram (não posso ter a certezas se estas informações são verídicas, mas nunca falo baseando-me num só caso) há vacinas em excesso.

Isso é óptimo, do ponto em que foi feito um investimento no país para que hajam métodos contra doenças que hoje em dia já são totalmente combatíveis; aliás, seria um erro caso este investimento não fosse realizado. Por um outro ponto, todos sabemos que muitas dessas vacinas nunca chegarão a ser utilizadas e chegarão à validade limite sem uso algum.


Mas como não quero fazer julgamentos antecipados, e pesquisar um pouco antes de firmar afirmações, sei que foi noticiado a 6 de Junho de 2008 houve falta de vacinas de tétano em todo o país, e que demorou cerca de uma semana a ser resolvido. Talvez isso incentive ainda mais à exportação desses produtos, e, mais uma vez, o Brasil exporta. Poderia gastar 1% desse dinheiro em algo mais útil, de modo a não comprar vacinas de que outros países têm falta, e que nunca serão utilizadas.

O outro exemplo é Portugal, caso de contraste. Sim, dando casos que conhecemos bem, visto que a nossa língua é o português, deixando de lado as variações que todos gostam de frisar (e que há dez anos que se andam a dar esperanças às populações em questão, de uma língua uniformizada, que, a meu ver, demorará muito mais que isso; veremos). Não sei se por uma má gestão do produto, má gestão do país, erros alheios ao mesmo e seus responsáveis. Apenas sei que, ao contrário que no Brasil, as vacinas estiveram – ou talvez ainda estejam – esgotadas em todo o país durante os meses de Maio e Junho (novamente reforço: pela informação que disponho). O problema é que esta doença continua a matar em Portugal. A meu ver, por pura negligência. E não mata mais porque esta é uma das vacinas mais antigas do Plano Nacional de Vacinação, isto é, há mais informação sobre.

Foi somente um exemplo. Continuando com o conteúdo principal do tópico, ou melhor, concluindo, porque não me quero alongar mais, a preocupação em trabalhar nestes momentos de crise é algo que cresce dia após dia.

Newton Ferreira argumentou que “as pessoas têm que agir com acções que dependam delas mesmas e, que possam contribuir com a manutenção de seus empregos. Vivemos numa era em que não basta ser bom. O risco do desemprego é uma óptima oportunidade para avaliarmos nosso marketing pessoal”.

Isto é uma introdução para o que tenciono postar amanhã: “Como manter o emprego em 5 passos?”

Curiosidade Harry Potter 17


Qual foi a reação de Rowling ao acabar de escrever Harry Potter e as Relíquias da Morte?

Depois de 17 anos escrevendo, se forma um forte laço emocional. Tanto que após escrever a última palavra de Harry Potter e as Relíquias da Morte, começou a chorar e teve de ir buscar uma champanhe em seu frigobar.