16 de setembro de 2009

Pagando o pato!

A “isenção” da PRISA

Afinal, uma teoria, fornecida por fontes da estação, é que a decisão de suspender o "Jornal Nacional de Sexta" foi tomada pelo presidente da PRISA, em Espanha, e comunicada naquela manhã à administração. O novo director-geral Bernardo Bairrão ainda terá tentado convencer a PRISA a não suspender.

Contudo, e como já tinha informado anteriormente, a PRISA negou-o. Este post é para dar mais detalhes sobre este descarte de culpa sobre a decisão.


À Agencia Lusa, a fonte oficial da PRISA afirmou que a suspensão “se insere no âmbito da gestão da direcção da cadeia [de televisão] e com o envolvimento da Direcção Geral da Media Capital”. Acrescentou ainda que “quando se coloca à frente de uma empresa uma equipa de direcção temos que respeitar a sua decisão”.

Sublinhou que seria impensável considerar que todas as decisões tomadas pelas empresas do grupo tivessem que ser de algum modo autorizadas em Madrid, frisando que a posição a tomar é a de " respeitar e confiar nas decisões das suas equipas de gestores, neste caso da TVI e da Media Capital". Afirmou também que " depois, a nível interno, há uma cadeia de comunicação, mas as decisões não são tomadas com consultas prévias”.

Também foram negadas as notícias de que o Conselheiro Delegado da PRISA se tenha envolvido no caso, insistindo que o grupo "respeita a independência de gestão" de todas as suas empresas, ilibando assim Juan Luis Cebrián. Afirma ainda que Cebrián apenas “tem o papel de marcar as directrizes gerais da empresa, definir por exemplo se vamos ou não reforçar a presença neste ou naquele país” e que quando “há uma empresa [Media Capital] que tem uma direcção-geral e um conselheiro delegado, são eles que gerem essa companhia”.

Ainda outras fontes do grupo PRISA que foram contactadas manifestaram-se surpreendidas pela reacção tomada perante uma "decisão normal na gestão do dia-a-dia da empresa".

No entanto, a TSF anunciou que “a suspensão foi decidida pela administração no dia seguinte da reunião em que a direcção foi questionada sobre o tipo de promoção que o noticiário estava a ter”, que introduzia uma declaração de José Sócrates com a alusão ao "jornalismo travestido" feito neste noticiário e uma frase final em que se dizia que neste jornal não se mudam linhas editoriais.

"Só se fosse alguém muito estúpido [é que acabaria com o Jornal de Sexta]. Como sabe, o meu jornal faz grandes audiências, esta televisão é uma televisão comercial, vive de audiências e daquilo que elas geram", afirmou Moura Guedes.

Cenas quentes - 99º lugar

Betsy Rue em My Bloody Valentine 3–D (2009)



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