12 de julho de 2009

Sobre o novo autor


Afinal, ao contrário do que pensava o Rafael ao escrever a sua mensagem de apresentação, há muito a dizer. Há muito a dizer, mas também há nada a dizer. O mesmo tipo de mensagens de sempre não nos levam a lado nenhum, são “mais do mesmo”. Por isso, tenho a certeza que este dia ficará marcado como especial para o blog, por podermos contar com uma grande pessoa, e principalmente com as suas ideias inovadoras.

Não considerei o post desnecessário, aliás, já me questionei até porque não fiz um igual. Talvez porque ele tenha um grande histórico, e eu veja reduzido vinte anos, digo, dez anos, porque não acessava a Internet antes disso, resumidas (ou não, talvez mesmo o relato completo) a umas frases soltas, aqui e acolá, a que poderia chamar um mini-parágrafo, que não teria mais que 50 palavras.

Cada um tem as suas paixões, e ele não teria excepção. Contudo, acho que ele exagera realmente. É o meu ponto de vista. Mas o que interessa é que passa o tempo como quer e do modo que mais gosta. Nós podemos criticar, eu, você, outros, mas a vida é dele, isto é, ele faz dela o que quiser. Porque a vida é para se viver.

Deixem-me discordar igualmente da opinião dele: este não é um grande blog. Pode até ser um bebé, afinal, fez ontem 3 semanas, mas grande não é. É tão pequeno… mas espero que isso mude. Talvez daqui a meio, um, dois, três, quatro, cinco ou até mesmo seis anos. Sonhos são para se cumprir, mas alguns não passam disso mesmo: “sonhos”. Veremos o que irá acontecer. Ninguém lê o futuro, e quem diz que o lê, é porque não sabe nada da vida, e perdeu-se em si mesmo, de modo a achar que é superior aos outros.

Também não concordo que ele diga que o blog teve uma evolução rápida. O blog vai evoluindo, conforme pode. E evolução são são somente posts. Mas o que é certo, é que está provado que 90% dos blogs são apagados com menos de três meses de existência. E apenas 5% deles obtêem sucesso, e cumprem os objectivos iniciais. Um estudo para o qual não sei de que modo o “É incrível!” vai entrar, mas espero que seja pelo menos no grupo dos 10% que sobrevivem mais de três meses. Mais uma vez, digo: “veremos”.

Neste projecto, nem o curioso do Rafael escapou. Tudo esteve escondido durante um mês, talvez, até ao dia em que criei o blog. E no dia seguinte, já estávamos nós, eu e Wesley, a postar nele. Um projecto que me surgiu assim do nada: criar um blog. E depois, quando realizava questões a mim mesmo, surgiam logo as respostas. Curiosamente, o Wesley também queria criar um blog. E aí começaram àquilo que me atravo a chamar de “negociações”.

O Rafael, com quem por vezes debatia um pouco os resultados das estatísticas iniciais do blog, ia tendo, e como ele próprio referiu, algumas ideias para o blog. Eu acho que não faz sentido continuar com um projeto, ou realizá-lo mesmo de início, quando a pessoa que o idealizou não está “à frente” de tudo. Tenho esta opinião porque quem não idealizou, não poderá resolver problemas futuros, e poderá nem satisfazer aos objectivos para o qual o projeto foi criado.

E agora, ele está connosco, rumo ao destino, no mesmo barco que todos nós. Demos as boas-vindas ao novo autor do blog.

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