11 de setembro de 2009
A opinião de Marcelo Rebelo de Sousa
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Marcelo Rebelo de Sousa considerou a decisão um “erro”. Não obstante, atribui a culpa à PRISA, que na sua opinião “saltou por cima da direcção” do canal, com o objectivo de “servir o poder político e o Governo”. No entanto, contou aos jornalistas que a empresa espanhola “arranjou um sarilho para a própria TVI".
O comentador político também não poupou o primeiro-ministro.
“[José Sócrates] bem pode dizer que não teve interferência neste momento mas a interferência foi feita quando, no congresso do PS, elegeu Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes [director do jornal Público] como adversários principais", disse.
Concordo com a perspectiva de Marcelo. Na minha opinião, há também outra razão: o primeiro-ministro, ao censurar Manuela Moura Guedes, Ana Leal e Carlos Enes, exerceu sobre a empresa uma imposição indirecta de terminar com as suas acusações. Porquê? Em tribunal, Sócrates poderia não perder muito, facilmente poderia manipular os casos e a TVI/Media Capital/PRISA só perdiam dinheiro.
E isto para uma empresa que deve dois biliões de euros… (refiro-me à PRISA)
A frase que gostei mais dele foi: “A partir desse momento [considerar Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes como os seus principais oponentes], deveria ter percebido que tudo o que acontecesse a qualquer um dos dois caía em cima dele”. Acrescentou que foi nesse momento que José Sócrates "cometeu o pecado capital".
Segundo o comentador político do PSD [outro partido, o qual considero o principal oponente ao PS, partido de José Sócrates], este “é um caso que penaliza o poder”, no qual “a liberdade de informação foi claramente questionada”.
Defendeu também que “aquilo que me sucedeu - e que foi uma insensatez - foi repetido em maior”, referindo-se à sua saída da TVI em 2004. Acusou também a administração da estação de Queluz “já por duas vezes” ter tentado agradar a dois governos diferentes, todavia “sempre nas alturas erradas, acabando por prejudicá-los”.
Amanhã vou actualizar as notícias, não perca.
O comentador político também não poupou o primeiro-ministro.
“[José Sócrates] bem pode dizer que não teve interferência neste momento mas a interferência foi feita quando, no congresso do PS, elegeu Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes [director do jornal Público] como adversários principais", disse.
Concordo com a perspectiva de Marcelo. Na minha opinião, há também outra razão: o primeiro-ministro, ao censurar Manuela Moura Guedes, Ana Leal e Carlos Enes, exerceu sobre a empresa uma imposição indirecta de terminar com as suas acusações. Porquê? Em tribunal, Sócrates poderia não perder muito, facilmente poderia manipular os casos e a TVI/Media Capital/PRISA só perdiam dinheiro.
E isto para uma empresa que deve dois biliões de euros… (refiro-me à PRISA)
A frase que gostei mais dele foi: “A partir desse momento [considerar Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes como os seus principais oponentes], deveria ter percebido que tudo o que acontecesse a qualquer um dos dois caía em cima dele”. Acrescentou que foi nesse momento que José Sócrates "cometeu o pecado capital".
Segundo o comentador político do PSD [outro partido, o qual considero o principal oponente ao PS, partido de José Sócrates], este “é um caso que penaliza o poder”, no qual “a liberdade de informação foi claramente questionada”.
Defendeu também que “aquilo que me sucedeu - e que foi uma insensatez - foi repetido em maior”, referindo-se à sua saída da TVI em 2004. Acusou também a administração da estação de Queluz “já por duas vezes” ter tentado agradar a dois governos diferentes, todavia “sempre nas alturas erradas, acabando por prejudicá-los”.
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