
19 de setembro de 2009
A suspeita atitude de Augusto Santos Silva
|
Carlos Barbosa avançou também com um nome, nas suas declarações. “Não me admirava nada se isto fosse obra do Dr. Santos Silva”, que é o ministro dos Assuntos Parlamentares, o qual integra a categoria da comunicação social.
Afirmou também que “O primeiro-ministro é suficientemente esperto para não se meter nestas coisas directamente e tem sempre os seus homens de mão que poderão fazer isso”.
Rapidamente o acusado repudiou a afirmação, considerando-a “caluniosa”. Mas não se ficou por aí: desafiou o próprio Carlos Barbosa a prová-la. “Tem de provar o que diz, dizer quais são os indicad
ores, os indícios do meu percurso pessoal, profissional, cívico ou político que o levam a considerar que o final do Jornal Nacional da TVI seja obra minha”, vincou.
Eu tenho opinião pessoal quanto a isso. Quando uma pessoa faz algo e é acusada, toma a mesma atitude que o ministro. Já se é inocente, a sua acção é diferente: prova com o máximo possível que não foi ele. Atitude interessante…
"Depois ninguém diga no futuro que eu vi e calei. Eu não me calo perante este tipo de registo", sublinhou. Ora aqui está outra atitude interessante…
À Lusa, o ministro sublinhou que “é uma acusação absolutamente inqualificável, considero-a uma acusação pessoal gravíssima”.
Afirmou também que “O primeiro-ministro é suficientemente esperto para não se meter nestas coisas directamente e tem sempre os seus homens de mão que poderão fazer isso”.
Rapidamente o acusado repudiou a afirmação, considerando-a “caluniosa”. Mas não se ficou por aí: desafiou o próprio Carlos Barbosa a prová-la. “Tem de provar o que diz, dizer quais são os indicad

Eu tenho opinião pessoal quanto a isso. Quando uma pessoa faz algo e é acusada, toma a mesma atitude que o ministro. Já se é inocente, a sua acção é diferente: prova com o máximo possível que não foi ele. Atitude interessante…
"Depois ninguém diga no futuro que eu vi e calei. Eu não me calo perante este tipo de registo", sublinhou. Ora aqui está outra atitude interessante…
À Lusa, o ministro sublinhou que “é uma acusação absolutamente inqualificável, considero-a uma acusação pessoal gravíssima”.
18 de setembro de 2009
A visão de Carlos Barbosa
|
"Para os merceeiros da comunicação social, que acham que vender um jornal é o mesmo que vender batatas, isto é perfeitamente normal. Têm de estar sempre bem com Deus e com o Diabo. Para os proprietários de órgãos de comunicação social, isto é impensável."
É esta a reacção de Carlos Barbosa ao caso que eu tenho vindo a actualizar desde a passada semana, e que já deve conhecer muito bem. Em entrevista ao jornal português “i”, o gestor que durante anos se relacionou com a comunicação social das mais diversas formas, desde rádios a jornais, considera que a situação “é lamentável, os jornalistas deviam todos parar até terem de volta o 'Jornal de Sexta’.”
Na minha opinião, não me parece que a greve esteja programada. Para além de ser um canal privado, não irá adiantar em nada o que já está totalmente decidido, que é o fim deste formato informativo, que desde cedo se destacou dos restantes.
Esta situação considerada muito grave pelo gestor parece ser uma decisão tomada para “arrumar a casa”. Uma decisão para mais: para a PRISA, depois de todos os estragos que fez, poder vender a TVI a um preço low-cost. Algo que me parece interessante… será que ninguém deseja a TVI? Para quê baixar o preço das acções? Para poder pagar ainda menos a sua grande dívida?
Isto leva-me a pensar que PRISA não vai vender a TVI. A meu ver, vai fazer ainda mais estragos: está a preparar-se, com esta decisão, para rescindir contratos com os activos da televisão portuguesa, agora sem o rótulo que a degradava: o de “atacar” o actual primeiro-ministro.

Com a saída da jornalista, o canal irá perder audiências e haverão mais combates políticos, um género de série de televisão: “Todos contra o PS” (em vez de “Todos contra o Chris”, na RTP2). No entanto, no mundo dos negócios, esta saída pode reverter a favor de uns pontos favoráveis, visto que um meio de comunicação contra o governo português custa dinheiro.
É esta a reacção de Carlos Barbosa ao caso que eu tenho vindo a actualizar desde a passada semana, e que já deve conhecer muito bem. Em entrevista ao jornal português “i”, o gestor que durante anos se relacionou com a comunicação social das mais diversas formas, desde rádios a jornais, considera que a situação “é lamentável, os jornalistas deviam todos parar até terem de volta o 'Jornal de Sexta’.”
Na minha opinião, não me parece que a greve esteja programada. Para além de ser um canal privado, não irá adiantar em nada o que já está totalmente decidido, que é o fim deste formato informativo, que desde cedo se destacou dos restantes.
Esta situação considerada muito grave pelo gestor parece ser uma decisão tomada para “arrumar a casa”. Uma decisão para mais: para a PRISA, depois de todos os estragos que fez, poder vender a TVI a um preço low-cost. Algo que me parece interessante… será que ninguém deseja a TVI? Para quê baixar o preço das acções? Para poder pagar ainda menos a sua grande dívida?
Isto leva-me a pensar que PRISA não vai vender a TVI. A meu ver, vai fazer ainda mais estragos: está a preparar-se, com esta decisão, para rescindir contratos com os activos da televisão portuguesa, agora sem o rótulo que a degradava: o de “atacar” o actual primeiro-ministro.

Com a saída da jornalista, o canal irá perder audiências e haverão mais combates políticos, um género de série de televisão: “Todos contra o PS” (em vez de “Todos contra o Chris”, na RTP2). No entanto, no mundo dos negócios, esta saída pode reverter a favor de uns pontos favoráveis, visto que um meio de comunicação contra o governo português custa dinheiro.
17 de setembro de 2009
As “teorias da conspiração”
|
Como percebeu pela notícia de ontem, existem várias teorias sobre o que realmente aconteceu. O jornal Expresso apresentou mais algumas, de forma sintetizada, e eu acrescentei mais alguns motivos:
Agora escolha. Eu tenho uma opinião muito mais retorcida. A PRISA viu que, acabando com este jornal, muitos directores, jornalistas, comentadores se iriam despedir. Assim, as próximas direcções teriam salários muito menores, fazendo aumentar os lucros da empresa.

O que não me parece mau de todo. Vasco Pulido Valente deixou de colaborar com a TVI, onde comentava neste jornal e noutro programa da TVI24.
Admitiu, ao Expresso, que saiu por solidariedade à pivô de informação. "Os motivos são evidentes. Penso que, a dias das eleições, o que se passou é muito grave para a democracia portuguesa", referiu.
Também foram auto-despromovidos os directores, e subdirectores de Informação e Redacção do canal. O novo director já foi escolhido, em breve falarei nele, Júlio Magalhães.
- O Sócrates pediu e a TVI fez-lhe a vontade
- Sócrates não pediu, a TVI entendeu que o poderia agradar, e concedeu-o
- O PSD, convencendo a TVI a acabar com o “Jornal de Sexta”, atribuiria as culpas ao PS e assim Manuela Ferreira leite ganhava as eleições
- A PRISA gastaria muito dinheiro com jornalistas processados, acrescentando a sua dívida
- A administração da TVI pretendia ter um jornal uniforme
- José Eduardo Moniz combinou tudo com Nuno Vasconcelos: a mulher ia-se embora e as acções da Media Capital desciam. Assim, ele poderia comprar novamente o canal de Queluz – o que faz sentido, porque a Impresa subiu automaticamente 8% nas acções, após um dia
- As provas apresentadas no Jornal eram forjadas, e poderiam ir a tribunal, arruinando tudo, caso Manuela continuasse com a sua polémica
- A PRISA tem sondagens que indicam a vitória do PSD; se despedissem Moura Guedes a culpa seria automaticamente do PS, e assim iriam ficar mais próximos do governo seguinte, que poderia ajudar com a sua dívida
- Consideravam um programa que causava muitos escândalos, acabando com ele
Agora escolha. Eu tenho uma opinião muito mais retorcida. A PRISA viu que, acabando com este jornal, muitos directores, jornalistas, comentadores se iriam despedir. Assim, as próximas direcções teriam salários muito menores, fazendo aumentar os lucros da empresa.

O que não me parece mau de todo. Vasco Pulido Valente deixou de colaborar com a TVI, onde comentava neste jornal e noutro programa da TVI24.
Admitiu, ao Expresso, que saiu por solidariedade à pivô de informação. "Os motivos são evidentes. Penso que, a dias das eleições, o que se passou é muito grave para a democracia portuguesa", referiu.
Também foram auto-despromovidos os directores, e subdirectores de Informação e Redacção do canal. O novo director já foi escolhido, em breve falarei nele, Júlio Magalhães.
16 de setembro de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)