4 de setembro de 2009

Suíço passa 10 meses na companhia de porca

Foi numa ilha deserta no Oceano Pacífico que o suíço Xavier Rosset passou 300 dias, com o objectivo de aprender práticas de sobrevivência. Para isso, apenas possuía duas facas para cortar os objectos e, durante esse período, fez amizade com um porco.

Decidiu isolar-se naquela ilha vulcânica, designada de Tofua (foto ao lado), com o objectivo de aprender a sobreviver em casos extremos. Creio que não seja o único caso do tipo, em que aqueles que se desafiam a si mesmo estão sob, por vezes, em condições extremas, tendo que encontrar alimento, abrigar-se da melhor forma.

Na ilha, havia "alguns porcos, muitos cocos, um lago e floresta tropical", onde, segundo ele mesmo, teve que “achar comida e água, construir abrigo, aprender a pescar, tudo”. Para tudo isto, apenas levou uma câmara, para registar tudo o que fez durante aqueles 10 meses, uma faca grande e um canivete suíço. Espera que no final deste ano seja lançado um documentário sobre o que aprendeu, e pelo que passou.

O que torna o caso interessante é efectivamente a sua amizade que fez com um filhote de um porco, enquanto preparava armadilhas para matar porcos, porque não conseguiu manter o peso. Rosset, nos primeiros dois meses, perdeu 18 quilos, talvez por falta de alimento.

Revela que criou empatia com a porca, mas que somente não falava com ela como “Tom Hanks conversava com a bola de voleibol no filme 'O Náufrago'”, porque não a “podia comer, ainda não tinha carne suficiente. Então, fiquei com ela durante três meses. Era exactamente como um cachorro, uma boa amiga para mim.”

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