15 de setembro de 2009

Manfred de Vries afirma que “as pessoas têm de se sentir vivas no trabalho”

Antes de mais, quero fazer referência ao post Como manter o emprego em 5 passos?, de dia 31 de Julho, onde se podia ler o seguinte:

Ajuda

Os seus colegas poderão também ser os seus melhores amigos no emprego. Quando existem situações complicadas, pessoais, em família, principalmente em casos de saúde, ofereça apoio aos seus colegas. Ser indiferente é talvez o que todos os seus outros colegas fazem. E se todos fazem, ninguém faz. Seja diferente e humano, destaque-se pela positiva.

Mesmo que não sejam situações tão complicadas ou mais pessoais, às quais você também não deve querer parecer intrometido, pode ajudar de outras formas, principalmente no trabalho. Sempre que entender que pode e sabe como ajudar, ofereça ajuda.

Oiça desabafos e compreenda. Muitos dos problemas dos seus colegas são também os seus; se os entender de outra perspectiva, poderá achar mais facilmente uma resolução.

Tente contribuir mais para as tarefas quando sentir que pode constar na lista de demissões; deste modo espera-se que os seus superiores valorizem o trabalho por si realizado.

Contactar outras pessoas, e essas mesmas pessoas podem ser estes seus colegas, é também óptimo para aprimorar novas ideias, aguçar ainda mais o seu pensamento e modo de ver as coisas, e trará mais inovação.



O psicanalista, e doutor em economia pela Universidade de Amesterdão e também em administração pela Universidade Harvard, Manfred Kets de Vries, constitui uma teoria de que as nossas emoções devem ser compartilhadas com os colegas de trabalho. A sua frase “As pessoas têm que gostar umas das outras no ambiente de trabalho” diz tudo.

Isto vem reforçar aquilo que escrevi na outra mensagem, mas reforçado por um homem que já conta com 30 livros escritos relacionados com este tema.

É por estes motivos que sinto orgulho, e me sinto bem em escrever, por vezes. Ele, numa entrevista Época, em Abril, afirmou também que “o indivíduo não deve ser não deve ser apenas uma máquina de fazer tarefas, mas sim, deve ser estimulado emocionalmente a acreditar em si mesmo”.

Até os próprios líderes de empresas, conforme Vries, querem mais que o próprio salário, “querem que as pessoas acreditem que eles estão a fazer a diferença para a organização, e, nalguma medida, para o Mundo”.

O emprego é o local onde passamos muitas horas da nossa vida, por isso ele também idealizou que as pessoas devem “expressar emoções e sentir-se em casa”, para que haja harmonia durante as horas de trabalho, e seja um trabalho por gosto, não forçado, onde não nos apetece fazer nada.

Contudo, adverte-nos que “no contexto empresarial, você precisa ter um nível mínimo de compostura. O excesso nunca é bom. Mesmo os pontos fortes, quando são exagerados, representam uma fraqueza” e que “no geral, você trabalha com suas qualidades, mas também tem de estar atento a suas fraquezas”.

Concluiu também que “se quiser aproveitar aquilo que as pessoas têm de melhor, precisa de inspirá-las. As pessoas têm de se sentir vivas no trabalho”.

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