
13 de setembro de 2009
Animais leguminosos – V
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Pinguins… ai que fofo. Enfim. Tristeza. São uns pinguins um pouco narigudos, não acha? Até que ficam cómicos assim…
Parecem os professores e os alunos a imitarem: “façam como eu faço”. Já o pinguim da frente, que está no meio, continuou com a teoria “façam como eu digo”. Muitas das vezes observamos muitos destes pinguins na nossa vida. Porquê? Em primeiro lugar, são narigudos, como o Pinóquino, lembra-se? Mentirosos, da unha dos pés à ponta dos fios dos cabelos.

E depois porque muitas vezes as pessoas querem dar lições de vida, talvez eu seja um pouco assim, e eu gosto de o ser, ainda que as pessoas possam desgostar disso. E se desgosta, então pare de ler. Ponto. Se não for uma pessoa assim, e gosta de ouvir o que tenho para dizer (e será que alguma vez tive realmente algo a dizer?), então continue. Força.
Como estava a dizer, há muitas pessoas que gostam de dar lições de vida, como se percebessem muito do assunto, e que aprenderam com os erros. Nem todas são assim, há umas que continuam a errar. E daí vem a expressão “façam como digo, e não como eu faço”.
Como continuar? Não sei bem… deixa-me continuar até ter alguma ideia? É que acho que disse tudo o que tinha a dizer, e se é só para encher o texto, então não vale a pena continuar.
Por isso acabou. Pronto, pare de ler, acabou. Não há mais. Sumiu. Fugiu.
Depois de uma ideia triste para continuar o texto: e são assim os pinguins, como as pessoas mentirosas e “tristes” que se acham os donos do mundo, não sabem onde enfiar tanto ar de superioridade. Que nos fazem rir, mas à primeira rasteira, nos farão chorar.
(Que bela conclusão…)
12 de setembro de 2009
Presidente da Républica comenta e ERC abre processo
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Se bem se lembra, como postei ontem, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que neste caso “a liberdade de informação foi claramente questionada”.
Já o Presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva, tem esperanças que esta liberdade de informação, tal como a de expressão, não tenham sido postas em causa, cujas, como afirmou, foram “um bem precioso que conquistámos no 25 de Abril e penso que todos os portugueses desejam que seja preservado”.
A administração da TVI tentou apressadamente abafar a polémica que esta suspensão iria causar. Em documento, podia ler-se que “face às especulações que surgiram, relacionadas com as razões que conduziram a uma alteração da grelha de programação da TVI com o objectivo de homogeneizar e reforçar a consistência do Jornal Nacional ao longo de toda a semana, um dos espaços informativos mais importantes da TVI, desejamos manifestar expressamente que o respeito pelos valores da liberdade de expressão e o direito à informação constituem, juntamente com a independência, rigor e profissionalismo, os fundamentos sobre os quais se constrói a identidade da nossa estação e se baseia a qualidade da informação que, a cada dia e ao longo dos últimos quatro anos, a TVI tem oferecido e deseja continuar a oferecer aos portugueses”.
Caso ainda se lembre, também, da mensagem de quarta-feira, e viu o vídeo das declarações de José Sócrates, ele referiu que o seu partido já tinha alertado a ERC, Entidade Reguladora para a Comunicação Social, para que esta investigasse se tudo ocorreu como previsto na lei.
E claro, nisto pelo menos o primeiro-ministro não iria mentir. A poucas semanas das eleições, tem que se preocupar em limpar a imagem rapidamente para não perder votos. Um processo de averiguações à situação na TVI foi aberto imediatamente.
A ERC, em comunicado, afirmou que “perante a situação descrita e a eventual violaç
ão de valores com dignidade constitucional, de que é exemplo a liberdade de imprensa, o Conselho Regulador delibera, no âmbito das suas atribuições relativas à defesa do livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa, a imediata abertura, com carácter de urgência, de um processo de averiguações”. Leia a mensagem aqui.
Será que irá adiantar? Continuará a prevalecer a tese da administração da estação?
Comente! Irei aguardar por mais novidades e prometo que ficará sempre alerta.
Já o Presidente da República Portuguesa, Cavaco Silva, tem esperanças que esta liberdade de informação, tal como a de expressão, não tenham sido postas em causa, cujas, como afirmou, foram “um bem precioso que conquistámos no 25 de Abril e penso que todos os portugueses desejam que seja preservado”.
A administração da TVI tentou apressadamente abafar a polémica que esta suspensão iria causar. Em documento, podia ler-se que “face às especulações que surgiram, relacionadas com as razões que conduziram a uma alteração da grelha de programação da TVI com o objectivo de homogeneizar e reforçar a consistência do Jornal Nacional ao longo de toda a semana, um dos espaços informativos mais importantes da TVI, desejamos manifestar expressamente que o respeito pelos valores da liberdade de expressão e o direito à informação constituem, juntamente com a independência, rigor e profissionalismo, os fundamentos sobre os quais se constrói a identidade da nossa estação e se baseia a qualidade da informação que, a cada dia e ao longo dos últimos quatro anos, a TVI tem oferecido e deseja continuar a oferecer aos portugueses”.
Caso ainda se lembre, também, da mensagem de quarta-feira, e viu o vídeo das declarações de José Sócrates, ele referiu que o seu partido já tinha alertado a ERC, Entidade Reguladora para a Comunicação Social, para que esta investigasse se tudo ocorreu como previsto na lei.
E claro, nisto pelo menos o primeiro-ministro não iria mentir. A poucas semanas das eleições, tem que se preocupar em limpar a imagem rapidamente para não perder votos. Um processo de averiguações à situação na TVI foi aberto imediatamente.
A ERC, em comunicado, afirmou que “perante a situação descrita e a eventual violaç

Será que irá adiantar? Continuará a prevalecer a tese da administração da estação?
Comente! Irei aguardar por mais novidades e prometo que ficará sempre alerta.
Cenas quentes - Explicação
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Eu sei que devo pedir desculpa. Ando demasiado atarefado, que só hoje, três dias depois das "Cenas quentes" estrearem é que explicarei no que consiste a rubrica.
Existe uma lista criada por um site na Internet, que brevemente indicarei porque quero explicar-me o mais rapidamente possível, com as 100 cenas mais quentes dos filmes que até agora foram transmitidos.
Eu colocarei semanalmente a duração das cenas, quem a protagonizou, em que filme, o ano de realização, e claro, um vídeo para que possam apreciar.
A rubrica será semanal, mas poderão existir alguns especiais, previamente anunciados.
Peço mais uma vez desculpa,
Diogo
11 de setembro de 2009
A opinião de Marcelo Rebelo de Sousa
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Marcelo Rebelo de Sousa considerou a decisão um “erro”. Não obstante, atribui a culpa à PRISA, que na sua opinião “saltou por cima da direcção” do canal, com o objectivo de “servir o poder político e o Governo”. No entanto, contou aos jornalistas que a empresa espanhola “arranjou um sarilho para a própria TVI".
O comentador político também não poupou o primeiro-ministro.
“[José Sócrates] bem pode dizer que não teve interferência neste momento mas a interferência foi feita quando, no congresso do PS, elegeu Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes [director do jornal Público] como adversários principais", disse.
Concordo com a perspectiva de Marcelo. Na minha opinião, há também outra razão: o primeiro-ministro, ao censurar Manuela Moura Guedes, Ana Leal e Carlos Enes, exerceu sobre a empresa uma imposição indirecta de terminar com as suas acusações. Porquê? Em tribunal, Sócrates poderia não perder muito, facilmente poderia manipular os casos e a TVI/Media Capital/PRISA só perdiam dinheiro.
E isto para uma empresa que deve dois biliões de euros… (refiro-me à PRISA)
A frase que gostei mais dele foi: “A partir desse momento [considerar Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes como os seus principais oponentes], deveria ter percebido que tudo o que acontecesse a qualquer um dos dois caía em cima dele”. Acrescentou que foi nesse momento que José Sócrates "cometeu o pecado capital".
Segundo o comentador político do PSD [outro partido, o qual considero o principal oponente ao PS, partido de José Sócrates], este “é um caso que penaliza o poder”, no qual “a liberdade de informação foi claramente questionada”.
Defendeu também que “aquilo que me sucedeu - e que foi uma insensatez - foi repetido em maior”, referindo-se à sua saída da TVI em 2004. Acusou também a administração da estação de Queluz “já por duas vezes” ter tentado agradar a dois governos diferentes, todavia “sempre nas alturas erradas, acabando por prejudicá-los”.
Amanhã vou actualizar as notícias, não perca.
O comentador político também não poupou o primeiro-ministro.
“[José Sócrates] bem pode dizer que não teve interferência neste momento mas a interferência foi feita quando, no congresso do PS, elegeu Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes [director do jornal Público] como adversários principais", disse.

E isto para uma empresa que deve dois biliões de euros… (refiro-me à PRISA)
A frase que gostei mais dele foi: “A partir desse momento [considerar Manuela Moura Guedes e José Manuel Fernandes como os seus principais oponentes], deveria ter percebido que tudo o que acontecesse a qualquer um dos dois caía em cima dele”. Acrescentou que foi nesse momento que José Sócrates "cometeu o pecado capital".
Segundo o comentador político do PSD [outro partido, o qual considero o principal oponente ao PS, partido de José Sócrates], este “é um caso que penaliza o poder”, no qual “a liberdade de informação foi claramente questionada”.
Defendeu também que “aquilo que me sucedeu - e que foi uma insensatez - foi repetido em maior”, referindo-se à sua saída da TVI em 2004. Acusou também a administração da estação de Queluz “já por duas vezes” ter tentado agradar a dois governos diferentes, todavia “sempre nas alturas erradas, acabando por prejudicá-los”.
Amanhã vou actualizar as notícias, não perca.
10 de setembro de 2009
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