9 de setembro de 2009

O problema da superpupolação mundial

José Sócrates isenta a culpa na suspensão do Jornal da TVI

A informação da RTP tem-se mostrado, ou pelo menos aparentemente, verdadeira. Mas até que ponto? Sendo uma estação pública, poderá ter certas ordens do governo. Já na SIC, tem boas reportagens e fica-se por aí, com uma informação mais fraquita, a meu ver, que os concorrentes. No entanto, talvez para compensar, a SIC Notícias, líder do cabo, parece apostar mais em debates, opiniões, comentários, informação mais aprofundada. Talvez seja com o pensamento que nas televisões generalistas não se deve aprofundar realmente um caso que a SIC tenha desfalecido no ramo.

Há quem considere uma "ditadura", também imposta, directa ou indirectamente, pelo governo, mais propriamente por José Sócrates, primeiro ministro nacional.

Depois do que aconteceu, a direcção de Informação da TVI demitiu-se, na quinta-feira. O director, João Maia Abreu, e os subdirectores, Manuela Moura Guedes e Mário Moura, apresentaram a sua demissão na sequência do ocorrido.

Segundo confissões ao JN, a administração comunicou ao João Maia Abreu que o "iriam acabar com o noticiário das sextas-feiras". Contudo, seria difícil abandonem a TVI:
Manuela esclarece que se trata apenas "de uma demissão do cargo".

José Sócrates já afirmou publicamente que “esta decisão no interior da empresa Media Capital [detentora da TVI, e comprada pela Prisa], e da sua exclusiva responsabilidade” e que “nem eu, nem o governo, nem o Partido Socialista [PS, partido actual do estado] tiveram algo a ver com a decisão”. Ninguém “a [TVI] procurou influenciar, por isso é absolutamente injusto” que as acusações tenham sido efectuadas, segundo ele. Atribui também culpa a Paulo Portas, presidente do CDS-PP, supostamente quem o acusou indirectamente, de ter tentado influenciar que Marcelo Rebelo de Sousa a sair da TVI, durante o seu governo.

Além disso, o presidente, que se considera uma personagem atacada pelo dito jornal ao qual se defendeu "com lealdade", espera que o seu partido não saia prejudicado pela empresa ter tomado esta decisão a semanas das eleições legislativas.

Marcelo Rebelo de Sousa que também comentou o que se passou, mas isso fica para sexta-feira. Amanhã é dia de “Pérola do Orkut”.

Até lá, caso queira, assista ao vídeo em que José Sócrates isenta a sua culpa, do seu partido e do governo, perante a decisão aqui.

Cenas quentes - 100º lugar

Christina Ricci em Black Snake Moan (2007)


Duração: 20 segundos


8 de setembro de 2009

Que bunda (BR) / cu (PT)...

A verdade acima de tudo - VIII


Excepcionalmente mais tarde, para ir ao encontro do maior número de leitores online, encerro então "A verdade acima de tudo", neste último capítulo.

Somente para recordar: "Afinal, a Internet é poluída. O que seria da Internet com um pouco de pureza? Nada, não é verdade? Perderia todo o interesse. Para quê ter comentários de profissionais especializados na área, verdadeiros leitores ou clientes de um serviço, com críticas que entram em contacto com o produto a ser criticado e relevantes, quando se pode ter um grupo de jovens insolentes a escrever o que não deve?"

Os argumentos no mundo de hoje de nada valem. É a isso que nos habituaram desde cedo. Onde está da teoria da argumentação? Não a vejo. Você vê-a?
Não estou surpreendido, e você deve concordar. Não sei se concorda ou discorda, aliás, cada um tem a sua própria opinião. Ninguém é excepção. Você está surpreendido com o que está a acontecer à nossa sociedade?

Antes de continuar… claro que é discriminação! É machismo! Aliás, eu sou o todo-poderoso, por isso só falo como se você fosse homem. Bem, não é essa a razão. Eu escrevo como mais me convém, e como a terminologia assim o indica, o Homem é a nossa espécie. E não tem a ver com o sexo em si. Elefante-macho e elefante-fémea. É igual. A sua opinião para mim conta por vezes. Se acha que sou machista por falar sempre no masculino, então não tenho nada a dizer. Pode fechar a janela. Se pretende continuar a ler o meu texto, mesmo criticando o meu modo de escrever, também o pode fazer. Afinal, é você quem decide. Eu apenas transmito a minha palavra, dou a conhecer a minha opinião. E esta é a minha. Aliás, acho que isto é mesmo uma questão de lógia e nem tanto um conjunto de opiniões, que, neste caso, apenas podem ser duas: faço discriminação, ou não.

Mas antes de fazer julgamentos, pense um pouco: você acha prático estar sempre a escrever “surpreendido/surpreendida, conforme o caso”, “animado/animada, conforme o caso”, “desiludido/desiludida, conforme o caso”, “preocupado/preocupada, conforme o caso”? Se sim, dou-lhe os meus parabéns. Mas eu não partilho da sua opinião. Se não, ainda bem que já percebeu a minha intenção. Se ainda não entendeu, nada mais poderei fazer. Porquê? Porque, como disse em cima, “os argumentos no mundo de hoje de nada valem”.

7 de setembro de 2009

A dois

A suspensão do "Jornal Nacional de 6ª"

A população portuguesa já sabe o que aconteceu. No Brasil a notícia não foi tão difundida, por isso considero necessário resumir um pouco a situação.

O "Jornal Nacional de 6ª feira" é transmitido pela TVI (ou era...) pela jornalista Manuela Moura Guedes, desde cedo pivô considerada profissional e polémica. Devido à sua irreverência, principalmente com casos como o Freeport, que acusavam o primeiro ministro português de estar envolvido no caso, apresentando sempre provas concretas do que afirmava.

No entanto, a opinião pessoal era muitas vezes misturada com a notícia, o que fez o primeiro-ministro avançar com um caso jurídico a três dos jornalistas responsáveis pelo formato.

Ocorreram também recentemente mudanças na estação, cujo director geral foi afastado. É de realçar que o ex-director geral da TVI, José Eduardo Moniz, é casado com a jornalista em questão, Manuela Moura Guedes. Ele defendia a continuação do programa, e julgo que também tenha sido o responsável para que ela voltasse à televisão, de onde foi afastada pela sua grande polémica envolvente. Retiro efectuado quando a PRISA comprou o grupo ao qual pertencia o canal, em Novembro de 2005. Este afastamento dos ecrãs foi imposto pelos espanhóis, e durou de 16 de Dezembro de 2005 a 9 de Maio de 2008.

Manuela Moura Guedes era também a subdirectora de informação do canal televisivo. Outra grande polémica foi uma discussão em directo com o presidente do Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto. Também devido às suas grandes polémicas, quando ela apresenta os jornais, estes parecem subir as audiências. Aliás, o "Jornal Nacional de 6ª feira" conta com uma média de mais de um milhão de espectadores.

A partir daqui as opiniões dividem-se. Há quem acredite que a informação da TVI seja apenas "fantochada", outros acreditam que é fidedigna. Sinceramente desde que apresentem provas do que noticiam, eu acredito na informação. E desde sempre as notícias mostraram fontes e provas. Se são forjadas, já não posso afirmar, mas espero que não.

Também espero que o programa não tenha sido realmente suspenso, porque é um destaque semanal das notícias, com sondagens, reportagens e outras informações que considero impertinentes. Se o formato acabar, "no sentido de homogeneizar o jornalismo de qualidade da TVI ao longo da semana", então será um retrocesso na televisão portuguesa, que deveria apostar mais em debates, informação leal e conteúdos acima de tudo verdadeiros.

Continuo quarta-feira com novidades, amanhã não perca a última edição de "A verdade acima de tudo"...

Curioso... Edição 8


EDIÇÃO 8 - 03 de Setembro de 2009

Foi encontrada uma carteira de couro azul roubada há 27 anos a Ruth Bendik, que tem agora 69 anos, enquanto assistia a famosa Maratona de Nova York, por um jardineiro do Central Park, de 32 anos, dentro de um tronco de árvore morta que cortava.

Ainda estavam na carteira dois cartões de crédito de bancos que já não existem e o cartão de estudante, apenas tinham sido levados 20 dólares em dinheiro: o ladrão só não tinha ficado com uma moeda de um centavo de dólar. Depois do roubo, colocou a carteira dentro do tronco da árvore.